Nova pesquisa descobre que as pessoas que estão acostumadas em ajudar o próximo provavelmente viverão mais tempo.

As conclusões vêm de um estudo de avós e seus netos. Os pesquisadores acompanharam mais de 500 pessoas entre 70 e 103 anos de idade.

Aqueles que cuidavam ocasionalmente de seus netos – ou ajudavam seus próprios filhos – tendiam a viver mais tempo.

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Outra análise mostrou que os efeitos benéficos se estenderam aos casais mais velhos sem filhos que forneceram apoio emocional aos outros.

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O professor Ralph Hertwig, autor do estudo, disse: “

… ajudar não deve ser mal interpretado como uma panacéia para uma vida mais longa. Um nível moderado de envolvimento com cuidados parece ter efeitos positivos sobre a saúde. Mas estudos anteriores mostraram que um envolvimento mais intenso causa estresse, o que tem efeitos negativos sobre a saúde física e mental “.

Sonja Hilbrand, a co-autora do estudo, disse:

“Parece plausível que o desenvolvimento do comportamento social dos pais e avós em relação aos seus parentes deixou sua marca no corpo humano em termos de um sistema neural e hormonal que posteriormente lançou as bases para a evolução da cooperação e comportamento altruísta para com os não-parentes.”

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O estudo foi publicado na revista Evolution and Human Behavior (Hilbrand et al., 2016).

Graças a esses estudos e outras questões, várias pessoas idosas nos Estados Unidos, na Europa e na Austrália,  estão optando em fazer voluntariado em lugar de ficar em casa depois da aposentadoria.

Via PSYblog Fotos: capa. , Foto2, Foto3

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