Hoje (29/10) é celebrado o Dia Mundial de Combate ao AVC.

O AVC é atualmente a principal causa de morte no Brasil e a principal causa de sequelas incapacitantes em adultos no mundo todo. O conhecimento básico, por parte da população, sobre o que é a doença, como caracterizá-la, seus riscos, como preveni-la ou tratá-la é fundamental.

Cerca de 70% da população não sabe o que é fibrilação atrial (FA), um tipo de arritmia cardíaca que atinge em torno de 1,5 milhão de pessoas no país, segundo pesquisa realizada com 7.000 pessoas pela Bayer S.A. A doença representa um dos principais fatores de risco para a ocorrência de um AVC (acidente vascular cerebral), que acontece quando há um comprometimento do suprimento sanguíneo para o sistema nervoso central. Fonte (bayerjovens). Mais informações sobre AVC.

E para conscientizar as pessoas sobre AVC, o  fotógrafo Erik Nardini capturou belíssimas e intimistas fotos da rotina de Lúcia após o AVC que está lindamente exposto abaixo:

Há 13 anos, Lúcia Kopschitz Xavier Bastos, ex-professora da Unicamp, passou por uma situação que mudou sua vida. Ela foi vítima de um AVCI (Acidente Vascular Cerebral Isquêmico) que afetou seus movimentos e fala. O AVCI ocorreu em dezembro de 2001. Após quatro meses no hospital, parte deles em coma induzido na UTI, Lúcia voltou para casa em meados de março de 2002.

Até hoje, Lúcia tem sequelas do acidente, uma vez que não se recuperou. Continua sem os movimentos do pescoço para baixo e não fala, mas contornou a situação com força de vontade e apoio de familiares e amigos. Por meio de um alfabeto dividido em quatro linhas, Lúcia consegue se comunicar literalmente com um piscar de olhos – a cada letra correta que falamos, ela pisca os olhos indicando que está certo, e assim montam-se as frases.

Parte da rotina de Lúcia Bastos tem sido acompanhada pelo fotógrafo Erik Nardini, que há cerca de um ano começou a tomar notas sobre o cotidiano dela. As imagens, porém, foram captadas em 2014, quando o fotógrafo sentiu-se seguro para avançar no projeto, intitulado “AVC não é o fim”.

O projeto de Erik e Lúcia é um ensaio intimista da rotina de uma sobrevivente do AVC. Ainda que as dificuldades sejam grandes, Lúcia demonstra força e vontade de viver, como indicam os sorrisos nas fotos.

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